Língua Portuguesa
Para informações acesse:
http://revisandolivros.blogspot.com.br/ ou envie um e-mail para: elaiselima@gmail.com
Se sim, está na hora de compreender que se trata de uma colocação inadequada. Mas vejamos então alguns exemplos que nos permitirão compreender melhor como realmente o fato se dá:
Diante de tais colocações, prestemo-nos ao exercício de atribuir o devido uso aos elementos anafóricos (termos substitutivos) em questão, de modo a tornar o discurso adequado aos parâmetros linguísticos, como assim se evidencia:
Dessa forma, em detrimento à recorrência em questão, optou-se por utilizar os pronomes pessoais do caso reto – elas, ele.
Mas não é mesmo que o “mesmo” pode ser perfeitamente utilizado em outras circunstâncias? Sim, claro! é o que veremos a partir de agora, observe:
* Na qualidade de advérbio, uma vez denotando “justamente, até, ainda, de fato”.
É aqui mesmo, nesse lugar paradisíaco que desejo passar minhas férias. (é justamente aqui)
* Como substantivo, cuja acepção semântica (sentido) se refere à “mesma coisa”.
O mesmo que eu disse a ela, também disse a você. (a mesma coisa)
* Em algumas expressões referentes a “dar na mesma, dar no mesmo, na mesma”, as quais se equivalem a “no mesmo estado, na mesma situação”.
Aconselhá-lo ou não, dá no mesmo. (a situação é a mesma)
* Na qualidade de uma conjunção concessiva, fazendo referência à “ainda que”.
Mesmo exausta, não deixa de praticar atividades físicas. (ainda que exausta)
* Funcionando como pronome/adjetivo referindo-se à ideia relativa a “idêntico”, “próprio”, “exato”.
Elas mesmas resolveram tudo sozinhas. (elas próprias)
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Em torno de ou entorno?
1) Em torno de significa “em volta de ou aproximadamente”:
“Houve muitas brigas em torno do estádio”; “Havia em torno de dez mil torcedores no estádio”.
O verbo "existir" sempre tem sujeito e, portanto, deve concordar com ele. Se o sujeito é plural, esse verbo também deve aparecer no plural:
Fonte:http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/sintaxe/concordanciaverbal3.htm
O verbo haver, quando usado com o sentido de existir, fica no singular. Se fosse usado o verbo existir, este sim iria para o plural:
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/526/2/CONCORDANCIA-/Paacutegina2.html
O uso da crase sempre foi um problema para todos nós. Sempre surge aquela dúvida na hora de escrever... Quando a mente trava (normal acontecer às vezes!) a lista abaixo ainda me ajuda bastante. Vale a pena dar uma conferida:
Fonte: Manual de Redação e Estilo, Agência Estado.
- Onde estás? – Em casa.
- Você sabe onde fica o Sudão? – Na África.
- Onde moram os sem-terra?
- Não entendo onde ele estava com a cabeça quando falou isso.
- De onde você está falando?
- Não sei onde me apresentar nem a quem me dirigir.
- Aonde você vai todo dia às 9 horas? – A Brusque.
- Sabes aonde eles foram? – Ao cinema.
- A mulher do século 21 sabe muito bem aonde quer chegar.
- Não sei aonde ou a quem me dirijo.
- Aonde nos levará tamanha discussão?
- Faz três dias que saiu do Incor, aonde deverá retornar brevemente para uma revisão.
- Estavam à deriva, sem saber aonde ir.
- Há lugares no universo aonde não se vai sozinho
Fonte:
http://www.vestibulandoweb.com.br/portugues/portugues-onde-aonde.asp
Utilizar “mesmo” é mesmo correto?
Diante do questionamento expresso no título, há que se ressaltar acerca de uma recorrente prática linguística – o uso de “mesmo” na função pronominal, ou seja, quando esse é usado no intuito de substituir pronome ou substantivo. Você mesma (o) já o utilizou?
Se sim, está na hora de compreender que se trata de uma colocação inadequada. Mas vejamos então alguns exemplos que nos permitirão compreender melhor como realmente o fato se dá:
Diante de tais colocações, prestemo-nos ao exercício de atribuir o devido uso aos elementos anafóricos (termos substitutivos) em questão, de modo a tornar o discurso adequado aos parâmetros linguísticos, como assim se evidencia:
Dessa forma, em detrimento à recorrência em questão, optou-se por utilizar os pronomes pessoais do caso reto – elas, ele.
Mas não é mesmo que o “mesmo” pode ser perfeitamente utilizado em outras circunstâncias? Sim, claro! é o que veremos a partir de agora, observe:
* Na qualidade de advérbio, uma vez denotando “justamente, até, ainda, de fato”.
É aqui mesmo, nesse lugar paradisíaco que desejo passar minhas férias. (é justamente aqui)
* Como substantivo, cuja acepção semântica (sentido) se refere à “mesma coisa”.
O mesmo que eu disse a ela, também disse a você. (a mesma coisa)
* Em algumas expressões referentes a “dar na mesma, dar no mesmo, na mesma”, as quais se equivalem a “no mesmo estado, na mesma situação”.
Aconselhá-lo ou não, dá no mesmo. (a situação é a mesma)
* Na qualidade de uma conjunção concessiva, fazendo referência à “ainda que”.
Mesmo exausta, não deixa de praticar atividades físicas. (ainda que exausta)
* Funcionando como pronome/adjetivo referindo-se à ideia relativa a “idêntico”, “próprio”, “exato”.
Elas mesmas resolveram tudo sozinhas. (elas próprias)
Por Vânia Duarte
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
TERÇA-FEIRA, 17 DE JULHO DE 2012
Em torno ou entorno?
Em torno de ou entorno?
1) Em torno de significa “em volta de ou aproximadamente”:
“Houve muitas brigas em torno do estádio”; “Havia em torno de dez mil torcedores no estádio”.
2) Entorno é substantivo, significa “o que rodeia, arredor, cercania, vizinhança”:
“As brigas foram no entorno do estádio”; “Os imigrantes viviam no entorno da cidade”.
Saiba mais em: http://www.portugues.com.br/gramatica/entorno-torno-torno-particularidades-semanticas.html
SEXTA-FEIRA, 6 DE JULHO DE 2012
O verbo existir e o verbo haver
O verbo "existir" sempre tem sujeito e, portanto, deve concordar com ele. Se o sujeito é plural, esse verbo também deve aparecer no plural:
existem coisas
existem pessoas
existem situações
Fonte:http://www2.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/sintaxe/concordanciaverbal3.htm
O verbo haver, quando usado com o sentido de existir, fica no singular. Se fosse usado o verbo existir, este sim iria para o plural:
“Existem muitas pessoas na sala.”
Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/526/2/CONCORDANCIA-/Paacutegina2.html
QUARTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2012
O Uso dos Porquês
Simples, mas muita gente ainda confunde. Fica a dica:
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm
O uso dos porquês é um assunto muito discutido e traz muitas dúvidas. Com a análise a seguir, pretendemos esclarecer o emprego dos porquês para que não haja mais imprecisão a respeito desse assunto.
Por que
O por que tem dois empregos diferenciados:
Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:
Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)
Quando for a junção da preposição por + pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.
Exemplo: Sei bem por que motivo permaneci neste lugar. (pelo qual)
Por quê
Quando vier antes de um ponto, seja final, interrogativo, exclamação, o por quê deverá vir acentuado e continuará com o significado de “por qual motivo”, “por qual razão”.
Exemplos: Vocês não comeram tudo? Por quê?Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.
Porque
É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.
Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)
Porquê
É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.
Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)
Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm
Locuções com e sem crase
Locuções com e sem crase
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QUARTA-FEIRA, 20 DE JUNHO DE 2012
Onde ou Aonde
Sempre que estou revisando me deparo com o uso incorreto de "onde" e "aonde". A explicação a seguir é bem clara:
Onde = lugar em que/ em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que exprimem estado ou permanência e que normalmente pedem a preposição em:
- Onde estás? – Em casa.
- Você sabe onde fica o Sudão? – Na África.
- Onde moram os sem-terra?
- Não entendo onde ele estava com a cabeça quando falou isso.
- De onde você está falando?
- Não sei onde me apresentar nem a quem me dirigir.
Aonde = a que lugar. É a combinação da preposição a + onde. Indica movimento para algum lugar. Dá ideia de aproximação. É usado com os verbos ir, chegar, retornar e outros que pedem a preposição a. Exemplos:
- Aonde você vai todo dia às 9 horas? – A Brusque.
- Sabes aonde eles foram? – Ao cinema.
- A mulher do século 21 sabe muito bem aonde quer chegar.
- Não sei aonde ou a quem me dirijo.
- Aonde nos levará tamanha discussão?
- Faz três dias que saiu do Incor, aonde deverá retornar brevemente para uma revisão.
- Estavam à deriva, sem saber aonde ir.
- Há lugares no universo aonde não se vai sozinho
Fonte:
http://www.vestibulandoweb.com.br/portugues/portugues-onde-aonde.asp
TERÇA-FEIRA, 12 DE JUNHO DE 2012
Este, esse, aquele.
Tá aí algo que sempre gera dúvidas! É muito comum os escritores confundirem o uso de "essa" com "esta".
Vou recomendar a dica do Manual do Estadão:
Fonte: http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/este.shtm
Outra dica interessante está no blog "Na Ponta da Língua". É só conferir:
http://napontadalingua2010.blogspot.com.br/2010/02/quando-usar-este-esse-ou-aquele.html
Vou recomendar a dica do Manual do Estadão:
1 - Este. a) Designa pessoa ou coisa próxima de quem fala: Este livro é meu. / Esta mesa, este jornal, esta página, esta matéria, esta crônica, esta crítica, esta empresa, este homem. b) Refere-se igualmente ao lugar em que alguém está: Este apartamento, este local, este país, esta casa, este hotel, esta piscina. c) Indica um período de tempo presente, que ainda não terminou, um mandato, uma gestão, etc.: este ano (o ano que vivemos), este mês (o mês atual), esta semana (a semana em que se está), este século, esta tarde, esta manhã, esta vida, esta noite, este momento, este governo, esta administração, esta crise. Atenção: Esta é a forma de uso jornalístico mais comum. d) Identifica, numa oração, o termo mais próximo: Eram duas irmãs, Josefa e Maria; esta (Maria, no caso), a loira, e aquela (Josefa), a morena.
2 - Esse. a) Indica pessoa ou coisa um pouco afastada de quem fala ou próxima de um interlocutor: Por favor, traga-me esse livro. / Cuidado com essa cadeira. / Essa menina não toma jeito. / Veja se esse relógio está funcionando. b) Usa-se como segunda referência a pessoa ou coisa: Chegou a São Paulo em 1954; nesse ano foi comemorado o 4.º centenário da cidade. / Anos depois de ter lido o Ulysses, percebeu a influência desse livro na sua vida. c) Designa alguma coisa que já passou: Esse mês, o das enchentes em São Paulo, marcou também a eleição do prefeito. / Esse tempo que não volta mais sempre deixa saudades.
3 - Aquele. a) Refere-se a pessoa ou coisa afastada de quem fala e de quem ouve: Vá buscar aquele livro. / Você está vendo aquela estrela? / Eles devem aparecer naquela esquina. b) Indica um tempo passado: Aquelas férias foram as melhores da sua vida. / Aquela safra de café bateu o recorde do século. c) Identifica, numa oração, o termo mais distante: Visitaram a Argentina e o Chile; neste, viajaram pelos lagos andinos e, naquela, esquiaram em Bariloche.
4 - Isto (esta coisa), isso (essa coisa) e aquilo (aquela coisa) seguem a mesma norma, mas só podem ser usados para coisas. Em relação a pessoas, têm sentido pejorativo.
5 - Cá e aqui equivalem a este; aí, a esse; lá e ali, a aquele.
6 - Tal pode substituir esse e aquele, especialmente, ou dar caráter indefinido ao substantivo que acompanha: tal homem (esse, aquele), tais assuntos(esses), tais modelos (aqueles), tal dia e tal hora, etc.
Fonte: http://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/este.shtm
Outra dica interessante está no blog "Na Ponta da Língua". É só conferir:
http://napontadalingua2010.blogspot.com.br/2010/02/quando-usar-este-esse-ou-aquele.html
fico aimaginando, Elaise... que tipo de revisão se faz por 2 reais a lauda?... estranho.
ResponderExcluirOlá “Anônimo”! Obrigada por seu comentário. Sou professora de Língua portuguesa há bastante tempo, mas na área editorial estou começando agora. (Não há como cobrar mais, pelo menos por enquanto.) Tenho feito revisões e meus clientes estão satisfeitos, tanto é que estão me enviando mais e mais trabalhos!
ResponderExcluirSei que revisar certos tipos de texto é um trabalho muito árduo, chego até a me arrepender do valor que cobro, mas para falar a verdade, o que estou ganhando em conhecimento e experiência é compensador.
Obrigada por sua preocupação com a qualidade de minhas revisões.
Um grande abraço!
Vamos em frente assim, caminhando em passos pequenos para quando estivermos preparados iremos caminhar, caminhando sempre para poder correr parara a perfeição.
ResponderExcluirNão esquenta, ele deve ser revisor e deve estar com medo de perder a clientela. rs. Abraços
ResponderExcluirObrigada pelo apoio. Abraços!
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